Evolução Sustentada

Estão certamente lembrados deste post.

na altura em que fiz este trabalho surgiu-me a ideia (que certamente já terá surgido a muita gente) de revolucionar os transportes nas grandes cidades!
Na altura concluí que, com extensões de linhas e com uma nova linha de metro os passageiros dos transportes colectivos iriam aumentar em cerca de 20%, passageiros esses que deixariam de usar os seus automóveis. Existem 3 pilares que influenciam a mobilidade nomeadamente os custos mensais, o nível de comodidade e o tempo de deslocação.
A ideia é simples! Transportes individuais nas grandes cidades (Lisboa, Porto) pagam uma taxa por cada viagem, admitindo por exemplo 1,5€ (3€/dia) nos primeiros meses (1 ou 2 anos talvez) com os fundos a reverterem em 70% para as transportadoras, melhorando assim as suas infraestruturas melhorando o serviço prestado e agindo estas em complementaridade (não existirem serviços da carris onde existe metro) e os restantes 30% para a camara municipal com intuito de criar parques de estacionamento à entrada das cidades, mais ciclovias e vias de bus bem como mais espaços verdes.
Ao fim desse tempo inicial todo o tráfego de veículos individuais sería proibido com excepção de veículos de empresas prestadoras de serviços ou com guias de transportes de mercadorias de díficil ou impossível transporte de outra maneira. Estes veículos também não pagariam taxa durante o periodo inicial.
Não se justifica a grande maioria de automóveis que circula nas grandes cidades com uma pessoa todos os dias quando existem bons transportes!
Não se justificam os congestionamentos, a poluíção e o desperdício energético que é 99,9% importado a peso de ouro (112€ e a disparar cada vez que uma mosca espirra no médio oriente). Estes são os impactos directos para não falar nos impactos indirectos na saúde devido ao ar quase irrespirável e com concentrações de particulas cancerigenas elevadas.. Não se justifica!
Não tem cabimento existirem bons transportes publicos a dar prejuízo e usar-se o transporte individual de modo tão intensivo!
Espero que as contrapartidas da privatização destas empresas tenha como base esta ideia em vez dos habituais hiper subsídios que o estado tem de pagar para que passem a ter lucro..