domingo, 19 de agosto de 2012

Não é imaginação, é realidade!


Já afirmei que, a meu ver, uma estratégia nacional passaria pelo turismo! mas falei também em inovação..

Estas duas vertentes podem e, no nosso caso, devem (deviam) estar intimamente interligadas.

Precisamos, e temos condições para, ser o país lider mundial em novas e eco-friendly fontes de energia; ser lideres na mobilidade como o programa mobi-e e lideres da exploração do mar e da nossa enorme zona económica exclusiva como é a nossa natural tradição.


As duas primeiras estão no bom caminho podendo ainda fazer-se mais como apostar na geração de energia através de micro-algas ou nos veículos autónomos de carroçarias adaptáveis para alteração da aerodinamica/ espaço interior consoante a utilização, permitindo reduções consideraveis de consumo energético, de acidentes rodoviários e de congestionamento de transito.


Mas mais ambicioso seria o desenvolvimento de uma cidade flutuante que fosse compacta e eficiente! Construida de novas formas, em novos materiais.. basicamente pensada de uma forma inovadora. Abririamos assim toda uma nova forma de olhar para a sociedade, uma nova forma de turismo, de mercado e um enorme potêncial de exportação!


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Inovação


Bill Gates premeia protótipos de sanitas do século XXI



Como se pode ler na noticia, um problema real, 3 soluções diferentes oriundas de 3 universidades diferentes de 3 países diferentes!.. mas num deles Portugal..


Porque cá não temos gente competente? Porque eles são países mais desenvolvidos e capazes que nós?
Errado!

Falta-nos a inteligência para aproveitar o potêncial dos recem formados que trazem novas ideias e soluções para os antigos problemas. Faltanos o bom-senso de colocar ao serviço do país, das pessoas e das empresas a boa produção cientifica que se faz pelas universidades deste país!

Deixa-me um pouco triste que a burocracia, a política e outros fatores secundários coloquem entraves ao desenvolvimento do país.. só não somos tão desenvolvidos como os outros porque não queremos, porque não aproveitamos o que melhor fazemos. Achamos que não temos gente competente porque essas pessoas estão incógnitas e os fatores acima mencionados lhes "cortam as pernas" quando tentam fazer mais e/ou melhor.

Cabe-me a mim (a ti e a todos) enquando cidadão votante exigir a quem manda que me oiça e que trabalhe para bem do país e do povo!


Tal é o potêncial que temos

só somos pobres porque queremos!




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um futuro para Portugal!


Quase 2 meses depois do último post sobre a falta de estratégia do país venho apresentar a minha proposta de estratégia. Não o fiz antes primeiro porque não era esse o meu objectivo e segundo para deixar que cada um pense numa estratégia possível e ausente de influências.

A minha proposta de estratégia é o Turismo! Parece, à partida, óbvio, nada de inovador e talvez insuficiente mas passo a explicar.


Várias pessoas, incluindo eu acreditam que a economia deve sobreviver através do comercio interno, no entanto, nessa politica económica só há crescimento  com aumento da população ou aumento dos rendimentos dos rendimentos o que é muito complicado levando a estagnação económica. Importa portanto que haja injecção de capital na economia para que haja crescimento, e isso implica entrar dinheiro estrangeiro, ou de exportações ou de turismo.
No que diz respeito a exportações, ou possuímos algo que mais nenhum outro país possui ou é muito complicado competir com outros países devido aos custos e capacidade de produção. Resta então o turismo!

Portugal possui um potencial enorme para o turismo, pelo seu clima, pela sua localização geográfica, pela sua já longa história e enorme cultura associada, pela sua óptima gastronomia, pelas suas belas paisagens, pela sua estabilidade democrática e paz prolongadas que originaram gentes afáveis e que sabem receber bem o que leva a que 90% dos turistas queiram voltar.

Depois de o quê e porquê falta o como!

Em primeiro lugar, a promoção do turismo, terá de ser uma competência exclusiva do estado uma vez que é o único com massa critica para potenciar uma campanha a este nível.
Deverá ser constituído um dossier sobre todas áreas possíveis e de como podem estas ser usadas para potenciar o turismo, por exemplo, áreas como o turismo cultural com o levantamento de todos os locais de cultura, todos os locais onde se praticam as antigas profissões, etc; tal como turismo de desporto, em locais e infraestruturas para a pratica de desporto (ex: muitas equipas estrangeiras já treinam remo em Portugal), equipas de F1 que treinam no autódromo do Algarve...; turismo musical; turismo de lazer em praia, campo, montanha, aldeias de xisto, de frio (serra da estrela), insular, citadino, religioso, de isolamento; turismo de luxo; turismo low cost; turismo gastronómico; turismo histórico, de negócios e por aí em diante..
Depois de tudo muito bem documentado (por historiadores, promotores e especialistas em todas estas áreas) e as estratégias de comercialização todas bem definidas por pessoas competentes, há que começar a divulgação!
Esta deve ser feita de várias formas: primeiro a criação de uma feira de renome internacional seguindo o exemplo do oktoberfest, depois, a abertura de estabelecimentos específicos nas capitais europeias em primeiro lugar e depois na maioria das capitais mundiais. Estabelecimentos gastronómicos (especificando um tipo de estabelecimento mas também lojas de roupa, sapatos, ... com todos os produtos e tipos de produtos do melhor que se faz por cá) que poderiam ser confeitarias onde se venderiam só produtos nacionais com plasmas a reproduzir vídeos promocionais sobre os vários tipos de turismo mas sempre focado no publico alvo do país em que está inserido e promovendo essencialmente o que esses países têm em falta ou têm pior (por exemplo: promoção do turismo de lazer através do clima para os estabelecimentos no norte da Europa). Desta maneira as exportações são garantidas, promove-se o turismo e emprego, uma vez que os trabalhadores seriam portugueses maioritariamente (mais uma vez empregados do estado) e as receitas seriam para o estado financiando o turismo e não só.

Há ainda a considerar as compras que os turistas fazem cá, onde os preços são vantajosos em relação a outros países, gastando cada vez mais.

Claro que isto tudo só é possível se os estrangeiros tiverem como chegar cá, e para isso é preciso que hajam voos sem greves dos pilotos e/ou controladores, é preciso que os cruzeiros aportem cá, as estradas não tenham portagens e que hajam comboios que tragam pessoas e levem os bens da exportação!

Neste contexto, defendo o TGV e o novo aeroporto faria todo o sentido, no entanto um aeroporto no centro da cidade é uma vantagem inegável para o turismo..

Fico há espera que as medidas e ideias do governo que, embora isoladas e sem estratégia definida, vão no sentido do que aqui acabei de afirmar, venham a gerar uma estratégia bem definida que aproveite todo o potencial do país!